
Agosto é o mês da vacinação e conscientização sobre a raiva canina, pois é o mês que, normalmente, as cadelas entram no cio, e o contato com os machos faz com que a doença se espalhe mais rapidamente.
A vacinação contra a raiva é obrigatória no Brasil, mas até hoje muita gente não sabe da sua importância.
Confira abaixo mais sobre a doença e o porquê seu pet deve ser vacinado.
O que é a raiva?
A raiva é uma doença grave e infecciosa, causada por um vírus, e que é transmitida aos animais através da mordida. Ela é causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família da Rhabdoviridae, que atinge o sistema nervoso do animal, causando uma encefalite progressiva e aguda.
A raiva é considerada uma doença perigosa, pois tem alto índice de letalidade e, como mencionado acima, a forma mais comum é através da saliva e secreções do animal doente, contaminando na hora da mordida ou lambida.
A doença também é considerada um problema de saúde pública, já que ela pode ser passada do animal para o ser humano e, uma vez vacinado, já não pode ser transmitida.
Por isso, anualmente, são feitas campanhas de conscientização sobre a vacinação em todo o território nacional.
Como ela se manifesta nos pets?
Normalmente, a doença se manifesta com alterações neurológicas, provocando a agressividade do pet, mas também outros sintomas podem estar presentes, como: mudança de comportamento, falta de coordenação, falta de apetite, dificuldade para engolir, sensibilidade dos sentidos, paralisia das patas traseiras, convulsões e salivação excessiva.
A raiva tem cura?
Infelizmente a raiva é uma doença que não tem cura e a evolução após a contaminação é muito rápida. Na maioria das vezes, a única indicação médica, após a contaminação, é a eutanásia.
Prevenção
Uma vez contaminado o quadro se torna irreversível, pois não existe cura até o presente momento, por isso, a vacinação se torna essencial para a saúde e bem-estar do seu animalzinho.
Reações da vacina
Assim como qualquer vacina, ela pode ter algumas reações esperadas nas primeiras 24 horas, como:
- febre;
- pequena queda de pelo na região da vacina;
- dores no corpo;
- apatia;
- pequeno inchaço no local de aplicação.
Após este período, o seu pet volta a ter uma vida normal. Caso algum sintoma permaneça, procure imediatamente um veterinário.
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